Quando falamos do Caboclo Cobra Coral, falamos também da supremacia
da Umbanda, que é uma religião, formada dentro da cultura religiosa
brasileira incluindo vários elementos, inclusive de outras religiões.
Foi no Brasil que os espíritos indígenas de diferentes posições
geográficas encontraram dentro de uma Espiritualidade a verdadeira
oportunidade de evolução.
Como todo caboclo, conserva a vibração primária de Oxossi, porém com grande atuação na vibração original da linha de Xangô.
Cobra Coral é um índio tranqüilo e sábio, profundo conhecedor das
magias e das curas. Conhece os segredos dos animais peçonhentos, sua
imagem é de um cacique alto, traz um tacape na mão esquerda e uma cobra
coral na mão direita e outra na cintura. Ele não é apenas famoso no
mundo físico, também no plano espiritual se conhece bem a sua fama.
Muito temido pelos espíritos de ordem inferior, sendo conhecido no
submundo astral como “O Grande Cobra Coral”.
No submundo astral espíritos inferiores e chefes de agrupamentos têm
verdadeiro pavor em encontrá-lo o conhecem e temem, pois seu trabalho já
se fez sentir também por la. No mundo dos grandes mágicos e magos, ele é
conhecido como “O mago do Cajado da Cobra”.
Dizem que onde está Seu Cobra Coral, junto vem um outro Caboclo, que é
seu irmão de Falange, o Caboclo Ventania. Estes dois Caboclos estão
entre os Caboclos revelados como Encantados. Fato é que, como Seu
Ventania, ele é Chefe de Terreiro e quando um médium o traz em sua Linha
é porque, antes de nascer, firmou compromisso em abrir Terreiro.
Alguns de seus médiuns afirmam sofrerem um pouco ao incorporá-lo,
pois sua vibração é mais ” incisiva” se comparamos com as vibrações de
outros caboclos de Oxosse. Porém isso está relacionado aos cruzamentos
que cada um apresenta.
O Caboclo Cobra Coral, é o emblema da pureza e da magia.
Quem tem, Xangô, Oxóssi, Yansa, terá certamente a proteção deste caboclo.
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Dia de finados
Assim como outras datas são importantes para nossas
vidas, o dia 02 de novembro, mais conhecido como dia de finados, também
tem sua relevância, pois foi criado em homenagem às pessoas falecidas.
A morte é o cessar definitivo da vida, seja ela
humana, vegetal ou animal, que pode acontecer por diferentes motivos,
como doenças, acidentes ou violência.
Segundo pesquisas do IBGE – Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística, o maior número de morte no Brasil é relacionado
à mortalidade infantil. Porém, essa taxa teve consideráveis reduções no
período entre 1991 e 2000, passando de 45,3 para 28,3, de cada mil
crianças nascidas vivas.
Mas o Brasil ainda tem muito a melhorar, se comparado
a outros países. Na Europa a taxa é de cinco mortes para mil crianças
nascidas vivas, e nos Estados Unidos chega-se a sete.
O dia dos mortos é um dia de respeito, dedicado para
que as famílias celebrem a vida eterna dos seus entes falecidos, tendo
esperança de que tenham sido recebidos pelo reino de Deus.
As missas em memória às pessoas falecidas tiveram sua
origem no século IV, mas foi no século seguinte que a igreja passou a
consagrar um dia para essa celebração.
A escolha da data se deu em virtude do dia de todos
os santos, primeiro de novembro, pois os religiosos acreditavam que
todas as pessoas, ao morrerem, entram em estado de graça, mesmo não
sendo canonizados.
A cultura de dedicar um dia para homenagear os mortos
varia muito de localização ou religião, mas segue os princípios do
catolicismo, pois a partir do século XI, os papas Silvestre II, João
XVII e Leão IX passaram a exigir tal celebração.
No México, ao invés de melancolia, os mortos são
homenageados com grandes festas. Isso faz com que o país receba visitas
de turistas de todo mundo.
Existem alguns símbolos que são muito utilizados no
dia dos mortos para homenageá-los. Os crisântemos representam o sol e a
chuva, a vida e a morte e por serem flores mais resistentes são muito
usadas nos velórios. As velas significam a luz do falecido, as coisas
boas que eles deixaram para seus parentes vivos.
Muitas vezes, no dia de finados, o tempo fica nublado
ou chuvoso. As crenças populares dizem que isso acontece porque as
lágrimas das pessoas são derramadas dos céus.
Crendices populares dizem que não se deve levar terra
de cemitério para dentro das casas, pois pode levar azar. Outros
afirmam que comer a última bolacha de um pacote pode causar a morte da
pessoa que comê-la.
No dia de finados, as pessoas enfeitam os túmulos com
flores, acendem velas e muitas mandam rezar missas pelos parentes que
perderam. É um dia muito triste, pois através das homenagens feitas, as
pessoas voltam a sofrer a dor da perda, entristecendo-se e até chorando
por saudade.
Esses sentimentos devem ser respeitados, pois não é
fácil aprender a viver sentindo a falta de alguém que antes fazia parte
de sua vida, que estava presente em tudo, que oferecia amor, dedicação e
carinho. Com certeza, todas as pessoas sentem muito a ausência das
pessoas que amam.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
domingo, 27 de outubro de 2013
Xangô
Xangô
é o Orixá dos reis, dos justos e dos poderosos. Ele próprio foi um rei
guerreiro que conquistou reinos e enriqueceu seu povo. O seu trabalho
entre os homens é cobrar de quem deve e premiar a quem merece, agindo
sempre com sabedoria, justiça e poder.
Este
Orixá é vaidoso, violento e atrevido. Gosta de festas e comemorações. É
o Orixá do raio e do trovão, o seu elemento é a pedra.
No sincretismo os africanos o ligaram a São João Batista a São Pedro e a São Jerônimo.
Conforme
a região do Brasil, Xangô é sincretizado a um destes três, em algumas
regiões, como o Rio de Janeiro, a dois simultaneamente (São João Batista
comemorado a 24 de junho e São Jerônimo comemorado a 30 de setembro).
Seu dia na semana é a quarta feira sua cor na Umbanda é o marrom.
Na
mitologia romana é Júpiter, o pai e mestre dos deuses, para os gregos é
Zeus, aquele que usava seus raios para punir os mortais, esta
correspondência pode ser feita pelo poder supremo que ambos encarnam.
No
Tarô há uma lâmina que contém o principal arquétipo de Xangô, é a
Justiça representada pelo arcano VIII, que é quem encarna a recompensa
justa, a distribuição do prêmio e do castigo. A espada de ouro que a
justiça carrega assim como o Orixá em sua representação simboliza as
lutas necessárias para se conseguir o equilíbrio, que a balança na outra
mão indica ser possível.
A palavra de Xangô é a Justiça
O Físico e o Temperamento
O filho de Xangô não costuma ser muito alto, tem tendência a calvície e seu porte é altivo transmitindo vigor e sensualidade.
Gosta
de comer e beber bem, é um apreciador das coisas boas da vida e gosta
de compartilhar tudo com aqueles a quem estima, pois faz parte de sua
natureza agradar os amigos.
A
ambição do filho de Xangô é enorme, desde jovem ele procura o sucesso e
a fortuna, mas às vezes gasta as suas energias em atividades que não
são as mais indicadas, nestas ocasiões deve ser deixado à vontade, pois é
através dos erros e tentativas que vai encontrar sua vocação.
É
difícil um filho de Xangô admitir que esteja errado, ele é inflexível e
intratável quando contrariado. Seus inimigos serão tratados com rigor e
ele fará tudo para desacreditá-los frente aos outros. Mas por maiores
sejam as provações que ele tenha que passar haverá sempre uma sorte
fantástica a protegê-lo que o anima e encoraja a prosseguir.
Apesar
de autoritário a bondade do filho de Xangô é grande, ele concilia
severidade com justiça, exigência com reconhecimento, cobrança com
recompensa.
Um
dos seus defeitos é a falta de criatividade, já que ele não é muito bom
para inventar, prefere aperfeiçoar o que já foi criado. É franco, não
esconde seus sentimentos, não finge nem dissimula. Sua franqueza faz com
colecione alguns inimigos durante a vida, o que não o impede de
continuar agindo desta forma.
As
emoções desta pessoa são variáveis. Por vezes é orgulhoso, impulsivo,
mutável, rebelde. Noutras ocasiões é cortês, generoso e diplomata.
Alguns seguem o caminho da filosofia e teologia, mas a grande maioria deles prefere usufruir apenas da vida material.
Os
filhos de Xangô têm boas aptidões para ganhar dinheiro, mas também tem
grande capacidade de gastá-lo. Esbanjam com bens pouco duráveis, sem
preocupação de criar um patrimônio sólido que o garanta na velhice.
Sua
capacidade de aprendizagem está mais ligada aos aspectos práticos do
que aos teóricos. Adquire conhecimentos que lhe sejam úteis no
desempenho de suas atividades e é muito rápido nisto. Mas não será o pai
de uma criação totalmente inovadora.
Amor e Casamento
O
filho de Xangô não gosta de pessoas pessimistas, ele quer alguém ativo e
dinâmico, com vontade de manter a relação nova sempre.
Se
você é incomum, estimulante, sempre notada ou notado quando entra em
uma sala, terá grande possibilidade de ser escolhido(a) por ele(a), pois
é o filho de Xangô quem escolhe o seu par.
Encantador
e envolvente sabe conquistar, mas o desafio da conquista pode fazer com
que ele (a) use a pessoa sem se preocupar com os sentimentos dela. A
competição para ele é importante e vencê-la mais prazeroso ainda, o
problema é que ele(a) não sabe o que fazer com o troféu e sentir por
causa disto frustração no amor.
Para
manter um relacionamento estável com o filho(a) deste Orixá é
necessária boa harmonia mental, bom humor, perspicácia e sensibilidade. A
vida tem que ser levada com diversão e inovação bem dosadas. O filho de
Xangô nem sempre é fiel a companheira, mas sempre se mantém fiel ao
casamento, esta instituição e sua função legal e social são extremamente
respeitadas por ele.
Discussões
e desentendimentos são comuns numa ligação com um(a) filho(a) de Xangô,
ele não gosta de ser cobrado ou vigiado, embora considere seus esses
direitos, é zeloso com o que considera seu e não aceita traições.
Quando mais maduro e vivido torna-se muito mais estável e sincero, é nesta fase da vida que suas relações tornam-se duradouras.
Trabalho e Dinheiro
Sua
vida profissional começará cedo, tem a sua disposição carreiras que o
coloquem em contato com o público, tais como, vendas, política,
advocacia e tudo que seja ligado à justiça, mercado financeiro e
administração de bens de terceiros também lhe cabem.
Mas, qualquer que seja a atividade ele(a) lutará pra ter reconhecimento e destaque.
Embora
seja desorganizado é exigente e rigoroso com seus comandados, que
geralmente são leais e produtivos, pois apesar de sua severidade sabe
como premiar e motivar aqueles que rendem bem. É crítico, mas faz as
suas observações abertamente e com a mesma sinceridade com que critica
distribui elogios a quem os mereça.
Não
gosta de projetos a longo prazo pois se impacienta com a espera por
resultados, é honesto, esperto e rápido, mas sempre fará tudo as claras,
cumprindo sempre com sua palavra.
O
filho de Xangô é protegido pela sorte com S maiúsculo, quando tudo
parece dar errado no fim o sucesso baterá a sua porta. O problema para
ele é saber conservar o que conquista, já que gasta demais com coisas
que não constituirão reserva patrimonial.
Saúde
As
áreas mais sensíveis para um filho de Xangô, aquelas que ele precisa
atender para não ter problemas de saúde são: os quadris, os pulmões, o
fígado e os intestinos.
A
estafa por excesso de serviço pode comprometer e muito seu desempenho
profissional, seus hábitos alimentares também comprometem sua saúde
fragilizando seu fígado e intestinos.
Esses
desequilíbrios alteram seu desempenho profissional, seu temperamento
otimista e entusiasmado, tornando-o pouco inspirado em suas ações e
impaciente com a família.
O Homem de Xangô
Este
homem é um entusiasmado e idealista, tem capacidade de reunir uma
multidão em seu redor, seu otimismo cativa as pessoas e as estimula.
Cedo se tornará independente de sua família. Trabalhando muito com
honestidade conquistará tudo o que merece amparado pela sorte com que
seu Orixá lhe abençoa.
Quando
as coisas não saem como ele deseja, não se deixa prender pelo desânimo,
mesmo tendo que alterar seus planos iniciais, não deixa de acreditar
que tudo vai mudar para melhor e quase sempre muda mesmo!
Sua
franqueza lhe traz inimizades ou provoca situações embaraçosas, mas ele
nunca fala para ferir. Ser franco em excesso é um defeito que deve ser
considerado por ele.
Gostam
das florestas, dos rios, das montanhas e dos desertos. As pedras são o
elemento do qual ele pode se servir para recuperar as forças.
As
extravagâncias deste filho estão ligadas ao seu prazer em usufruir das
coisas boas que a vida lhe oferece. Convém a ele equilibrar suas
despesas com poupança, pois é comum o filho de Xangô ser obrigado a
viver uma velhice muito mais modesta do que sua vida na juventude.
Manterá quando maduro e na velhice uma aura de juventude, pois
conservará seu otimismo através dos anos.
A Mulher de Xangô
Excelente
companheira, com forte tino comercial, amante da natureza e da vida ao
ar livre, atende sua casa com competência e é uma fonte renovadora com
seu eterno positivismo.
Ao
contrário dos homens de Xangô, as mulheres regidas por esse Orixá são
muito fiéis no amor. Tem paixões honestas e rápidas, mas quando se
decide por um companheiro será de uma lealdade a toda prova. Seu
companheiro deverá compartilhar com ela sua alegria de viver, a vida ao
lado dela é bastante movimentada, com atividades sociais e esportivas
bastante intensas.
É
sincera, mas nem sempre suas observações são cautelosas, fala sem
pensar e isto pode lhe criar situações embaraçosas já que alguém poderá
se sentir ofendido com comentários impensados, porém nunca intencionais.
Com o tempo e a maturidade aprenderá a ser mais diplomática e a medir mais suas palavras.
De
personalidade forte e independente a mulher filha de Xangô, não gosta
de ser mandada, às vezes precisa de um pulso firme para ser controlada.
De
temperamento sincero e ingênuo pode ser vítima de desilusões desde
cedo, o que forjará uma atitude de desconfiança em relação aos homens.
Detesta
serviço doméstico, mas será boa dona de casa, pois odeia mais
desorganização e sujeira, um ambiente limpo e bonito a faz se sentir
muito bem.
Com
os filhos é mais companheira que educadora, dela eles recebem
estímulos, aprenderão a ser francos, otimistas e honestos, mas sua
disciplina deixará a desejar.
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Por que usamos a roupa branca?
Dentre os princípios da Umbanda, um dos elementos de grande significância e fundamento, é o uso da vestimenta branca. Em 16 de novembro de 1908, data da anunciação da Umbanda no plano físico e também ocasião em que foi fundado o primeiro templo de Umbanda, a Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, o espírito Caboclo das Sete Encruzilhadas, entidade anunciadora da nova religião, ao fixar as bases e diretrizes do segmento religioso, expôs, dentre outras coisas, que todos os sacerdotes (médiuns) utilizariam roupas brancas.
O próprio Cristo, Jesus, ao tempo de sua missão terrena, utilizava túnicas de tecido branco nas peregrinações e pregações que fazia.
Nas guerras, quando os adversários, oprimidos pelo cansaço e perdas humanas, se despojavam de comportamentos irracionais e manifestavam sincera intenção de encerrarem a contenda, o que faziam? Desfraldavam bandeiras brancas!
O que falar então do vestuário dos profissionais das diversas áreas de saúde. Médicos, enfermeiros, dentistas etc., todos se utilizando de roupas brancas para suas atividades. Por quê? Porque a roupa branca transmite a sensação de assepsia, calma, paz espiritual, serenidade e outros valores de elevada estirpe.
Se não bastasse tudo o que foi dito até agora, vamos encontrar a razão científica do uso da cor branca na Umbanda através das pesquisas de Isaac Newton, através do que hoje conhecemos como “ Disco de Newton”. Este grande cientista do século XVII provou que a cor branca contém dentro de si todas as demais cores existentes.
Portanto, a cor branca tem sua razão de ser na Umbanda, pois temos que lembrar que a religião que abraçamos é capitaneada por Orixás, sendo que Oxalá, que tem a cor branca como representação, supervisiona os Orixás restantes. Assim como a cor branca contém dentro de si todas as demais cores, a Irradiação de Oxalá contém dentro de sua estrutura cósmico-astral todas as demais irradiações (Oxossi, Ogum, Xangô, etc.).
A implantação desta cor em nossa religião, não foi fruto de opção aleatória, mas sim pautada em seguro e inequívoco conhecimento de quem teve a missão de anunciar a Umbanda.
Salve o Caboclo das Sete Encruzilhadas!
Lembrando.que todo o terreiro de umbanda usa roupas brancas. Roupas pretas so em gira de esquerda em dias de EXU E POMBA GIRA.
O próprio Cristo, Jesus, ao tempo de sua missão terrena, utilizava túnicas de tecido branco nas peregrinações e pregações que fazia.
Nas guerras, quando os adversários, oprimidos pelo cansaço e perdas humanas, se despojavam de comportamentos irracionais e manifestavam sincera intenção de encerrarem a contenda, o que faziam? Desfraldavam bandeiras brancas!
O que falar então do vestuário dos profissionais das diversas áreas de saúde. Médicos, enfermeiros, dentistas etc., todos se utilizando de roupas brancas para suas atividades. Por quê? Porque a roupa branca transmite a sensação de assepsia, calma, paz espiritual, serenidade e outros valores de elevada estirpe.
Se não bastasse tudo o que foi dito até agora, vamos encontrar a razão científica do uso da cor branca na Umbanda através das pesquisas de Isaac Newton, através do que hoje conhecemos como “ Disco de Newton”. Este grande cientista do século XVII provou que a cor branca contém dentro de si todas as demais cores existentes.
Portanto, a cor branca tem sua razão de ser na Umbanda, pois temos que lembrar que a religião que abraçamos é capitaneada por Orixás, sendo que Oxalá, que tem a cor branca como representação, supervisiona os Orixás restantes. Assim como a cor branca contém dentro de si todas as demais cores, a Irradiação de Oxalá contém dentro de sua estrutura cósmico-astral todas as demais irradiações (Oxossi, Ogum, Xangô, etc.).
A implantação desta cor em nossa religião, não foi fruto de opção aleatória, mas sim pautada em seguro e inequívoco conhecimento de quem teve a missão de anunciar a Umbanda.
Salve o Caboclo das Sete Encruzilhadas!
Lembrando.que todo o terreiro de umbanda usa roupas brancas. Roupas pretas so em gira de esquerda em dias de EXU E POMBA GIRA.
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Hoje é Dia de Cosme e Damião; conheça a história dos santos que protegem as crianças
Em algumas regiões do Brasil, é comum que pessoas saiam às ruas para distribuir doces e brinquedos para crianças no dia 27 de setembro.
É quando se comemora o Dia de São Cosme e Damião.
Os dois foram gêmeos médicos que passaram a vida ajudando os mais pobres sem cobrar nada. Eles são conhecidos como os protetores dos farmacêuticos, dos médicos, dos gêmeos e também das crianças.
Gêmeos eram meninos médicos
Há muito tempo, havia uma senhora sem filhos. Vivia cercada de riqueza, mas sentia falta da alegria das crianças. Durante um ano, nos dias pares, ela subiu a uma montanha e fez orações pedindo a Deus a graça de ter filhos. Seu desejo foi realizado e, no dia 27 de setembro, nasceram dois meninos, gêmeos idênticos, a quem ela chamou Cosme e Damião.
Aos 7 anos, Cosme e Damião já exerciam a medicina e faziam muitas curas. Não cobravam para atender os doentes e ofereciam doces para diminuir a tristeza deles. Os médicos do reino, que exploravam os pobres, não gostavam daquilo, e a notícia chegou ao imperador. O rei mandou persegui-los. Mas até os 17 anos Cosme e Damião continuaram curando o povo das doenças e não foram capturados.
Filho do rei adoece
Certo dia, o filho do imperador ficou doente e foi desenganado pelos médicos do reino. Sabendo que o menino ia morrer, o rei mandou que seus soldados fossem buscar Cosme e Damião. Os soldados acharam os dois médicos vestidos com uma roupa muito linda, azul e cor de rosa, com algumas folhas de palmeira na mão. Imediatamente levaram os gêmeos até o imperador. Cosme e Damião conseguiram o que parecia impossível, devolveram a saúde ao menino.
O pagamento pela cura
Depois da cura, o imperador ordenou aos jovens que usassem seus dons apenas para ele e que o adorassem como a um deus. Cosme e Damião responderam que só reconheciam Jesus Cristo como Deus e que seus conhecimentos eram para ajudar o povo.
O rei não gostou da resposta e mandou torturar os médicos, para que negassem sua fé. Como isso não aconteceu, ordenou que os dois fossem decapitados. A mãe dos gêmeos ergueu um altar em casa em homenagem aos seus filhos, enfeitando com flores e doces. As pessoas doentes que iam visitar o altar ficavam boas e, assim, Cosme e Damião se tornaram santos.
Essa história [abaixo] foi contada por Maria José Gomes da Silva, 65, a Dona Zezinha, uma mãe de santo (sacerdotisa) do candomblé.
Os dois santos e candomblé
No candomblé, religião de origem africana, os orixás protegem as pessoas que acreditam neles. A religião diz que toda pessoa que tem santo também tem um erê, orixá menino. Os erês são confundidos com os ibejis, orixás meninos, sempre gêmeos. Os ibejis são cultuados na Nigéria, país com maior número de nascimento de crianças gêmeas no mundo.
A festa dos erês acontece na mesma época da dos santos católicos Cosme e Damião. É comum em vários lugares do Brasil oferecer caruru a Cosme e Damião. Além de caruru, feito com quiabo, há outras comidas, como xinxim de galinha, vatapá, acarajé, banana frita no dendê. Na festa, a comida primeiro é servida às crianças.
Fonte: Folha de São Paulo
terça-feira, 24 de setembro de 2013
DUAS MULHERES, DUAS VIDAS: UMA HISTÓRIA: A UMBANDA DO PARANÁ!
De acordo com nossos levantamentos, a história da umbanda no
Paraná começa com duas mulheres, a Senhora Eugenia Lopes de Oliveira (Tia Zizi
– ⃰ 1909 – †1994)
e D. Amélia Guiraud (
⃰ 1904 – †
1998).
Tia Zizi como era conhecida, gostava de ser tratada por “Cavalo
de Pai João”, pois dedicou sua vida para que Pai João pudesse cumprir sua
missão. Ela começou a incorporar o Preto Velho Pai João de Benguela aos 15 anos
de idade, quando ainda morava na casa dos pais. Para tanto, eles afastavam os
móveis do quarto dela e ali se realizavam os atendimentos. Após seu casamento
com o Sr. José Orlandini Lopes, que era Maçom, iniciaram a construção do Templo
Sol do Oriente.
Em paralelo a história da Tia Zizi, estava D. Amélia, índia
legítima nascida em Morretes. Ainda pequena foi adotada por um casal de alemães
e cresceu em Ponta Grossa. Como desde cedo ela tinha muitas visões e ouvia
vozes, os pais a colocaram num grupo chamado “Filhas de Maria”, buscando
amenizar sua mediunidade latente. Ainda assim, ela continuava a ouvir vozes e
então, já casada com o Sr. Hercílio Guiraud, começou a frequentar um Centro de
Mesa Branca, onde os espíritos que se manifestavam identificavam–se como Dr.
Leocádio, um caboclo e um Preto Velho.
Diante desta situação os dirigentes do centro recomendaram
que ela fosse para o Rio de Janeiro, pois lá vinha ocorrendo um movimento
umbandista onde essas entidades poderiam ser aceitas. Ela e o marido foram para
o Rio de Janeiro como nos conta sua neta, Juciema Guiraud Ribeiro:
“... por causa das visões foram procurar como resolver isso,
daí alguém indicou ela para um lugar no Rio de Janeiro e lá ela fez camarinha
na umbanda, por volta de 1920, por volta de 40 dias de camarinha. E nessa
camarinha se apresentou o Caboclo da Mangueira que era o orientador espiritual
dela. E ela dizia que tudo que ela aprendeu sobre umbanda foi com o Caboclo da
Mangueira.”
É no retorno para Curitiba que ela inicia os trabalhos no
porão da sua casa, que ficava no Largo da Ordem. Somente então o espírito que
se apresentava como Leocádio no centro de mesa branca se apresentou como sendo
Exu Geribom, sendo sempre o Caboclo da Mangueira o orientador espiritual das
atividades. Naquela época, a maioria dos trabalhos era de cura. Apesar de não
terem atabaques havia os cânticos e palmas e, nesse período, como a repressão
da polícia era grande, alguns filhos ficavam na calçada e caso avistassem um
policial ou alguém suspeito, desciam e avisavam para diminuírem os barulhos.
AS VIDAS SE CRUZAM
Os maridos de Tia Zizi e D. Amélia (que eram maçons e
estavam juntos na construção do Templo Sol do Oriente) conseguiram na Rua
Clotário Portugal, um terreno triangular para a edificação do templo. Através
da amizade dos esposos, a corrente mediúnica da D. Amélia se une à corrente da
Tia Zizi, formando assim o Templo Sol do Oriente. Com as orientações do Pai
João de Benguela o templo foi sendo construído, tendo em cima a loja maçônica e
embaixo o templo de Umbanda.
Em 20 de janeiro de 1942 então é fundado oficialmente o
Templo Espiritualista Sol do Oriente, entretanto os estatutos do Templo só
foram aprovados em Assembleia no dia 30 de Setembro de 1947 quando então é
filiado à União Brasileira de Umbanda com diploma e gozo de todas as garantias
Constitucionais. Segundo os estatutos do Templo nada era feito sem autorização
do Pai João de Benguela e também ele tinha a palavra final sobre qualquer
assunto tanto na Loja quanto no Templo, sendo assim não existia contestação.
Os trabalhos no Templo Espiritualista eram realizados duas
vezes por semana onde somente a Tia Zizi, D. Amélia e poucos médiuns
trabalhavam incorporados sob a chefia do Pai João de Benguela, incorporado na
Tia Zizi. A grande maioria dos médiuns participava da corrente dando firmeza,
sem incorporar, mas, mesmo assim, demonstrando muita seriedade e devoção. O
Templo consistia em uma área construída onde os atendimentos eram realizados e
um espaço de chão batido atrás do Congá ao qual somente alguns médiuns tinham
acesso.
Em 24 de junho de 1947 é feito o lançamento da pedra
fundamental do templo e toda a construção da loja maçônica é realizada por um
arquiteto com a orientação do Pai João de Benguela. A inauguração ocorre em 15
de julho de 1952 funcionando ali desde então, na parte de cima a Loja Sol do
Oriente e na parte de baixo o Templo Espiritualista Sol do Oriente.
A SEPARAÇÃO
As duas trabalharam juntas no Templo Sol do Oriente até
1951, quando D. Amélia fundou a “Tenda Espiritualista de Yemanjá” (fundado em
23/06/1951, segundo o site da A.M.E.M) onde trabalhou por três anos sob
orientação do Caboclo da Mangueira.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nossa pesquisa buscou focar, principalmente, nas figuras que
desenvolveram uma prática religiosa coerente com os ideais que consideramos
verdadeiros para a Umbanda. Não são poucos, ainda hoje, os centros que se
autodenominam Umbandistas, porém, seguem práticas longe daquelas baseadas na
caridade, bondade e compaixão da mensagem original do Caboclo das Sete
Encruzilhadas.
Obviamente outros fenômenos mediúnicos ocorriam na capital
paranaense. Uma pesquisa não muito criteriosa em jornais, federações e
ocorrências policiais do período dão conta de que centenas de centros
praticavam rituais parecidos e até nominados de Umbanda. Não apenas isto, mas
também Candomblés, Catimbós e centros Kardecistas começavam a surgir na
Curitiba de meados do século XX.
Ainda, no tocante à Umbanda praticada em Curitiba nos dias
atuais, grande é o número dos centros nascidos da dedicação e amor à
espiritualidade demonstrada por essas duas mulheres.
Apesar de parecer estranha a ligação tão estreita entre a
umbanda do Paraná e a maçonaria, nos foi lembrado que a maçonaria tem três
colunas de trabalho: Sabedoria, Força e Beleza e as três colunas da umbanda
são: Preto Velho, Caboclo e Criança. E onde elas se unem? A Sabedoria do Preto
Velho, a Força do Caboclo e a Beleza da Criança.
Em cada região do país a umbanda foi inserida dentro do
contexto social da época. Em Curitiba a maçonaria era a grande força que
poderia dar respaldo para o inicio dos trabalhos de forma ampla e sem
perseguição policial, pois os grandes nomes da sociedade estavam dentro da
maçonaria e esses dentro do Templo Sol do Oriente.
Com relação as incorporações, o que pudemos observar é que
naquele período os médiuns afirmavam ser praticamente inconscientes e segundo
os relatos todos se dedicavam muito à umbanda. Durante as entrevistas e
conversas com o Sr. Ubiratan da Silva (médium do Templo Sol do Oriente da
década 80) e a neta da D. Amélia, Sra. Juciema Guiraud Ribeiro, algumas coisas
nos marcaram muito e transcrevemos abaixo as frases conforme escutamos:
“A Tia Zizi já fazia alguns anos que não trabalhava mais com
o Pai João. Mas tem essa história para os novos umbandistas entenderem o que é
ser umbandista e o significado da missão que a gente assume quando a gente
entra em um terreiro. Ela já fazia algum tempo que tinha problema nas pernas.
Ela nunca andou de muleta, mas ela tinha dificuldade de andar. Ela só andava
apoiada. E ninguém conseguia fazer com que ela ficasse em casa. E eu por um bom
período, saía do meu trabalho (que o trabalho começava lá às 20h00, e
tinha uma pequena indústria em Pinhais e eles moravam na Vila Guaira) ia em
casa, nós pegávamos a Tia Zizi, colocávamos em uma cadeira, levávamos ela de
cadeirinha até o carro. Colocávamos ela dentro do carro, chegávamos na frente
do templo, tirávamos ela da cadeirinha e levávamos ela até dentro do terreiro.
E ela ficava lá no cantinho dela, do lado do altar até terminar o trabalho. E
quando terminava 00h00 era cedo. Mas ela não abria mão de estar presente.”
(Sr. Ubiratan da Silva)
“Duas coisas que aprendi com a minha avó e ela dizia que
tudo que ela aprendeu de Umbanda foi com o Caboclo da Mangueira”:
1) “Cobrou fuja, FUJA, não pergunte por que nem nada,
simplesmente fuja.”
2) “Chamou tem que atender, não importa a hora, nem quem e
nem aonde. Tem que atender. Precisou, vai.” (Sra. Juciema Guiraud Ribeiro).
Um dos participantes do Templo Sol do Oriente foi o Sr.
Edmundo Rodrigues Ferro que, ao sair do Templo, fundou a Tenda São Sebastião,
aonde o Pai Fernando de Ogum teve seu primeiro contato com a umbanda e de onde
saiu para fundar o Terreiro do Pai Maneco, nossa casa aonde a Umbanda simples
ainda é praticada.
Pesquisa: Grupo de pesquisa em História da Umbanda no
Paraná: Denise Freitas de Oliveira, Caroline Novak, Paulo Braz e Edgar Cavalli
Junior.
Texto: Denise Freitas
de Oliveira e Edgar Cavalli Junior
terça-feira, 23 de abril de 2013
Ogum
Ogum, que minhas palavras e pensamentos cheguem até vós, em forma de prece, e que sejam ouvidas
Que esta prece corra o mundo e o universo, e chegue até os necessitados em forma de conforto para as suas dores.
Que corra os quatro cantos da Terra e chegue aos ouvidos dos meus inimigos, em forma de brado de advertência de um filho de OGUM, que sou e nada temo, pois sei que a covardia não muda o destino.
OGUM, padroeiro dos agricultores e lavradores, fazei com que minhas ações sejam sempre férteis como o trigo que cresce e alimenta a humanidade, nas suas ceias espirituais, para que todos saibam que sou teu filho.
OGUM, Senhor das estradas, fazei de mim um verdadeiro andarilho, que eu seja sempre um fiel seguidor do teu exército, e que nas minhas caminhadas só haja vitórias.
Que, mesmo quando aparentemente derrotado, eu seja um vitorioso, pois nós, os vossos filhos conhecemos a luta, como esta que travo agora, embora sabendo que é só o começo, mas tendo o Senhor como meu pai, minha vitória será certa.
OGUM, meu grande pai e protetor, fazei com que o meu dia de amanhã seja tão bom como o de ontem e hoje, que minhas estradas sejam sempre abertas, que eu trabalhe para que no meu jardim só haja flores, que meus pensamentos sejam sempre bons e que aqueles que me procuram consigam sempre remédios para seus males.
OGUM, vencedor de demandas, que todos aqueles que cruzarem a minha estrada, cruzem com o propósito de engrandecer cada vez mais a Ordem dos Cavaleiros de OGUM.
Pai, daí luz aos meus inimigos, pois eles me perseguem porque vivem nas trevas, e na realidade só perseguem a luz que vós me destes.
Senhor, livrai-me das pragas, das doenças, das pestes, dos olhos-grandes, da inveja, das mentiras e da vaidade que só leva a destruição. E que todos aqueles que ouvirem esta prece, e também aqueles que a tiverem em seu poder, estejam livres das maldades do mundo.
Que em meus caminhos, possa eu seu filho ser merecedor das vossas Bênçãos: a espada que me encoraja, o escudo que me defende e a bandeira que me protege. Meu Pai OGUM, não me deixe cair, não me deixe tombar! PATACURI OGUM! OGUM YÊ, MEU PAI
Que esta prece corra o mundo e o universo, e chegue até os necessitados em forma de conforto para as suas dores.
Que corra os quatro cantos da Terra e chegue aos ouvidos dos meus inimigos, em forma de brado de advertência de um filho de OGUM, que sou e nada temo, pois sei que a covardia não muda o destino.
OGUM, padroeiro dos agricultores e lavradores, fazei com que minhas ações sejam sempre férteis como o trigo que cresce e alimenta a humanidade, nas suas ceias espirituais, para que todos saibam que sou teu filho.
OGUM, Senhor das estradas, fazei de mim um verdadeiro andarilho, que eu seja sempre um fiel seguidor do teu exército, e que nas minhas caminhadas só haja vitórias.
Que, mesmo quando aparentemente derrotado, eu seja um vitorioso, pois nós, os vossos filhos conhecemos a luta, como esta que travo agora, embora sabendo que é só o começo, mas tendo o Senhor como meu pai, minha vitória será certa.
OGUM, meu grande pai e protetor, fazei com que o meu dia de amanhã seja tão bom como o de ontem e hoje, que minhas estradas sejam sempre abertas, que eu trabalhe para que no meu jardim só haja flores, que meus pensamentos sejam sempre bons e que aqueles que me procuram consigam sempre remédios para seus males.
OGUM, vencedor de demandas, que todos aqueles que cruzarem a minha estrada, cruzem com o propósito de engrandecer cada vez mais a Ordem dos Cavaleiros de OGUM.
Pai, daí luz aos meus inimigos, pois eles me perseguem porque vivem nas trevas, e na realidade só perseguem a luz que vós me destes.
Senhor, livrai-me das pragas, das doenças, das pestes, dos olhos-grandes, da inveja, das mentiras e da vaidade que só leva a destruição. E que todos aqueles que ouvirem esta prece, e também aqueles que a tiverem em seu poder, estejam livres das maldades do mundo.
Que em meus caminhos, possa eu seu filho ser merecedor das vossas Bênçãos: a espada que me encoraja, o escudo que me defende e a bandeira que me protege. Meu Pai OGUM, não me deixe cair, não me deixe tombar! PATACURI OGUM! OGUM YÊ, MEU PAI
domingo, 14 de abril de 2013
Quatro aspectos da mediunidade sem instrução
O estudo contínuo dos assuntos relacionados à mediunidade na Umbanda
remove dentre seus seguidores dezenas, quiçá centenas, de crendices, costumes e
hábitos que têm se mostrado nocivos à própria Religião. Muitos
umbandistas têm uma visão deturpada do que significa o dom mediúnico em suas
vidas e dentro dos terreiros. Centenas de adeptos desenvolvem uma mediunidade
repleta de entendimento errôneo, suposições equivocadas e vícios comuns a
pessoas que pouco, ou quase nenhum, acesso têm à informação. Muitos desses
equívocos são provocados justamente pelo desconhecimento. Os maus hábitos
acumulam-se ao longo do tempo e transformam-se em vícios que necessitam de
tratamento imediato. Os erros acontecem aos montes causando muito desconforto
aos Caboclos de Aruanda, que vez por outra precisam intervir para remediar a
situação.
A culpa de tais problemas poderia ser atribuída a muita gente: Chefes de
Terreiro despreparados, médiuns afoitos ou de pouca instrução, seguidores pouco
compromissados com a religião, dirigentes desinteressados e até mesmo Espíritos
desencarnados causadores de demandas. A realidade mostra, porém, que a maior
causa de todos os problemas que afetam a missão do umbandista é unicamente a
falta de estudo. Sem o mínimo conhecimento de tudo o que envolve o mecanismo da
mediunidade, assim como em muitos outros aspectos da vida comum, os erros
grosseiros e infantis acontecem em profusão. A mediunidade, a partir de uma
prática sem base teórica, tende a ser conduzida como um brinquedo nas mãos de
infantes.
A mediunidade não é superstição. Partindo da premissa de que deve ser
exercitado numa perfeita união entre a Fé e a Sabedoria, o dom mediúnico
transforma-se em valioso instrumento de propagação das verdades espirituais. De
outra forma, a mediunidade equivocada é conduzida do mesmo jeito como o
adivinho faz com as entranhas de um animal. Não há verdades. Tudo é subjetivo e
enganoso. Falta ciência e sabedoria.
A mediunidade supersticiosa transforma os Guias Espirituais
em oráculos domésticos, onde os mais ínfimos problemas de ordem inferior são
levados em conta. Assim, o Preto Velho passa a ser o informante da traição de
um marido ou do futuro econômico de um filho carnal. O Caboclo, por sua vez,
transforma-se em ajudante fiel dos negócios ou aquele que vai vencer um inimigo
de desafeto. Na mesma proporção, o Exu abandona a condição de Guardião e assume
o papel de vingador ferrenho, ou um escravo à disposição do médium. A Pomba
Gira, sob a mesma ótica, é tida como uma prostituta arrependida e por isso
mesmo obrigada a arranjar parceiros para pessoas de moral duvidosa.
A mediunidade não é show pirotécnico onde o que se vê são rápidos e
ilusórios lampejos de brilhos multicoloridos. O médium sem instrução transforma
o dom em ótimo artifício na exibição de espetaculares manobras que mais chamam
a atenção dos curiosos e dos seres trevosos do que dos Espíritos de Luz. Assim,
tudo é espantoso e deslumbrante. Todos os gestos do médium em transe são
inchados de exageros. Todas as receitas de oferendas são idênticas às listas de
um estranho guisado. Os pontos riscados transformam-se numa mandala confusa de
desenhos e rabiscos infantis sem fundamento. As brancas vestes sacerdotais
assumem a aparência de fantasias carnavalescas em que imperam o luxo, a vaidade
e o exibicionismo.
Na mediunidade pirotécnica, vale mais a grosseira presença
física do médium do que a suave e discreta participação dos Guias de Luz. O
Preto Velho se esconde, o Caboclo se afasta, o Exu ri do fanfarrão e o médium
se exibe. Neste tipo de condução da mediunidade há uma completa falta de força
espiritual, pois a carne assume todas as funções do medianeiro e o animismo, a
mistificação e a charlatanice estão em primeira linha.
Entre tantas formas de se exercitar a mediunidade há também a que leva
em conta a ascensão social do médium. É a mediunidade interesseira.
A mediunidade interesseira é aquela em que as reais
intenções do indivíduo são quase desconhecidas. Há muitos interesses em jogo, e
o principal é o de “subir” na vida. O médium intenciona ser aplaudido, então
usa a mediunidade para chamar a atenção da platéia. O médium quer obter
dinheiro de forma menos trabalhosa, então comercializa o dom. Se tem interesse
em reconhecimento público, então transforma a mediunidade em degrau para a
subida aos palanques políticos, aos palcos da mídia e aos púlpitos das câmaras
e agremiações. Tal como o médium pirotécnico, o médium interesseiro quer
aparecer, mas com o fim certo de obter algum rendimento financeiro.
Nesse tipo de mediunidade, o indivíduo não se envergonha ao “pedir” o
pagamento pelo serviço prestado. Seu rosto não enrubesce quando dita o valor
daquilo que vergonhosamente chama de caridade. Se precisar usar uma máscara,
certamente o fará. Mas, em seu tempo, lançará por terra a fantasia e mostrará
sua verdadeira e tenebrosa face. Como o lobo entre os cordeiros.
A mediunidade ignorante é exercida pelos que
verdadeiramente têm grande aversão ao estudo e à meditação. Nessa modalidade, o
médium conscientemente classifica o estudo contínuo como algo desnecessário.
Acredita que somente as instruções dos Caboclos já são suficientes para que ele
seja um grande instrumento da Comunidade Espiritual. A leitura, a pesquisa e o
conhecimento dos mecanismos mediúnicos são coisas sem importância na visão dos
ignorantes.
Neste caso, o médium não se importa em cometer diversos absurdos em nome
de Deus, pois não há o conhecimento do que realmente é a vontade divina. Fala,
mesmo usando conversações aparentemente profundas, do mesmo jeito como discursa
um simples camponês acerca do universo astronômico. Age sempre de forma
impensada, ainda que com a maior boa vontade. Suas ações são completamente sem
método, critério ou planejamento. Tem uma visão do mundo espiritual como seus
antepassados que outrora atribuíam ao relâmpago um castigo dos deuses ou aos
abalos sísmicos uma demonstração da ira divina. Na mediunidade ignorante quanto
menos se estuda, mais se erra.
Ser instrumento da Espiritualidade Maior é uma benção recebida por
muitos. Porém, como qualquer instrumento necessita de um aprimoramento e de
ajustes constantes, assim é o médium de Umbanda a serviço dos Caboclos e Pretos
Velhos.
Não basta ter mediunidade. Mas, é importante que esta seja útil aos
interesses do Criador, pois todo médium é um depositário da confiança de Deus.
Para ser útil, a mediunidade tem que estar firmada nas instruções que vêm do
Alto.
Bom seria se todos os médiuns aplicassem a sabedoria e o conhecimento no
aperfeiçoamento da mediunidade e se o estudo continuado fosse uma prerrogativa
para um perfeito ministério mediúnico.
domingo, 7 de abril de 2013
Fracasso do Médium
Esses são assuntos dos quais todos
se escusam de falar, ou de escrever, e quando o fazem, é por alto e
indiretamente.
Vamos abordar o assunto de maneira mais clara possível,
a fim de levar um alerta a todos os nossos irmãos umbandistas, principalmente
àqueles que estão predispostos a caírem nesses erros, visto termos esperanças
de que essa advertência venha trazer luz em cada espírito, e ainda possa chegar
a tempo de cada um recuar para a sua regeneração.
Não queremos, de maneira nenhuma, nos arvorarmos de
juízes das causas alheias, visto termos também nosso débitos com o astral
superior, mas sim, após anos de trabalho, termos observados médiuns fracassando
ou caindo, incorrendo em erros elementares e, para se reabilitarem, continuando
na prática de suas mazelas, culminando em suas quedas, muitas vezes sem
retorno.
Temos observado que a maioria desses médiuns vivem um
tormento interior, como labaredas de fogo a queimar-lhes a consciência, e eles
não têm forças para se reerguerem, visto estarem presos nas garras dos
marginais do baixo astral e dificilmente conseguem se libertar de suas mazelas
e, ainda por cima, sendo alertados pelos seus Guias Espirituais constantemente,
nada fazendo para se libertarem das garras desses magos negros, por estarem
atolados até o pescoço no pantanal da ignorância do astral inferior, pois
também estão contribuindo, e muito, não mantendo uma vida ilibada e com moral.
Isso acontece devido à lei de atração, onde semelhante
atrai semelhante.
Os quiumbas já se deram conta de que esses médiuns
estão praticando atos que são de comum acordo com a confusão que rege os reinos
inferiores, fazendo assim com que surja um casamento fluídico médium/quiumba,
pois os dois estão em sintonia vibratória.
É muito difícil se libertar de um quiumba, ainda mais
quando nós fomos a causa da aproximação desse quiumba por atração fluídica.
E quando esse casamento fluídico perdura por anos a
fio, o sistema neuro- psíquico-mediúnico torna-se denegrido, fazendo com que os
seus Guias Espirituais não tenham condição de aproximar-se, pelo fato de não
haver mais simbiose espiritual entre médium e Guia Espiritual.
O caso mais grave é quando os Guias Espirituais se
afastam devido às causas morais, e o médium, mesmo com os alertas, prefere
continuar em seus erros, ou seja, não existe renúncia e nem remorso por parte
do médium, preferindo esse continuar a sua caminhada, incorrendo nas mesmas
causas que o levaram para o astral inferior.
Só existe um meio de se libertar, e esse meio só o
médium pode realizar, pois não terá ajuda direta a não ser subsídios,
conselhos, orientações, para assim por si só se reerguer, fazendo com que o seu
sistema mediúnico-espiritual se eleve novamente e entre em contato com os
planos superiores.
Será necessária uma intensa reforma íntima, acrescida
de renúncia dos erros passados, muita oração e prática dos ensinamentos de
Nosso Senhor Jesus Cristo, principalmente na realização da caridade desmedida e
constante.
Para nos situarmos, vamos abordar três aspectos
principais, pelos quais o médium se precipita nos abismos da queda mediúnica.
Embora não podemos nos esquecer dos demais erros e
vícios tão divulgados pelos Guias Espirituais, os quais devemos estar em alerta
para não adquiri-los.
• A vaidade excessiva, que causa o entusiasmo, por nos
sentirmos especiais em tudo o que realizamos, abrindo os canais mediúnicos a
toda sorte de influência negativa.
• A ambição pelo dinheiro fácil, que vem através dos
agrados que recebemos devido a um bem efetuado a alguém, ou por algum trabalho
realizado, fazendo com que o médium veja a facilidade de adquirir bens
materiais em troca de favores espirituais.
Em decorrência disso, existe a possibilidade de crescer
no interior do médium a ambição, fazendo com que cada vez mais faça cobranças
em tudo e por tudo.
• A condição sexual incontida, que lhe tira a razão,
pelo fato de ser uma das energias mais poderosas existentes no plano terrestre,
e ser uma energia geradora, criativa, e recheada de desejo.
O que acontece é que começa a existir interesses
vários, onde o desejo e a sensualidade tomam a frente, quando o fascínio
existente pelo sacerdote toma um rumo diferente do que devia ser.
O mesmo acontece com o corpo mediúnico, ou fora do
Templo, onde começa a existir outros interesses que não seja a fraternidade, ou
o puro sentimento.
No caso da vaidade excessiva, tem seu início na prática
mediúnica. Quem tem o dom mediúnico o traz de berço, pois adquiriu através de
sucessivas encarnações o direito de externar, por herança, os dons de Deus.
Em certa altura da sua vida, a mediunidade começa a
aflorar, e eis que surge o Caboclo, o Preto-Velho, o Baiano, o Boiadeiro, e
assim por diante.
Com o desenvolver da mediunidade, começam a surgir os
fenômenos tais como curas, descarregos, aconselhamentos certeiros,
conhecimentos irrefutáveis; e são tantos os casos positivos trazidos pelos
Guias Espirituais, que se dá o início ao surgimento da vaidade no médium.
Esse se acha possuidor de todos esses conhecimentos e
não mais o Guia Espiritual.
Também existe o caso do médium achar que o seu Guia
Espiritual é o mais poderoso.
São tantos os casos positivos que acontecem em volta
desse médium, que em torno do mesmo forma-se uma corrente de admiração e,
muitas vezes, de fanatismo também.
As pessoas em torno desse médium, diante de tudo o que
vêem, começam a bajulá-lo, a agradá-lo com presentes e com isso vão
inconscientemente incentivando a sua vaidade.
Isso acontece com o médium, muitas vezes, pelo fato do
mesmo ser ignorante de conhecimento, e algumas vezes se recusa a estudar o
mediunismo, suas causas e conseqüências.
O Guia Espiritual do médium faz de tudo para alertá-lo
das conseqüências dos seus atos (respeitando o seu livre-arbítrio), através de
sinais, alertas, conselhos, intuições, etc.
Mas, como o médium está predisposto a vaidade, deixa de
escutar o seu Guia Espiritual, e chega ao ponto de se julgar o tal, um mestre,
um escolhido, um mago, um semi-deus, e que a força é dele, chegando a pensar
que é propriedade sua.
O médium vai crescendo em vaidade, devido às pessoas o
respeitar e acatá-lo em respeitoso silêncio, sem questionar, e aí vai crescendo
as exibições mediúnicas.
O que acontece nessa altura é que o médium já perdeu o
contato mediúnico de fato, exercendo tão somente o animismo.
O grave é quando o médium está mediunizado por um
quiumba; aí sim é a queda total dele e dos que estão a sua volta.
As portas da sua mediunidade estão abertas às
influências negativas e toda sorte de manifestações magísticas destrutivas.
Com o tempo, o médium vai se acostumando com os fluidos
dos quiumbas, e não quer perder o cartaz por nada nesse mundo.
Porém, os fenômenos antes efetuados por manifestações
mediúnicas positivas, não mais acontecem, e as pessoas ao seu redor já começam
a olhá-lo com certo desprezo e se afastam, fazendo todo o tipo de comentário
negativo, embora num passado tenham se beneficiado desse médium.
O médium que se entregou à vaidade excessiva se torna
um sofredor, pois começa a perceber que para incorporar já começa a ter que
representar e o tormento toma conta de sua cabeça.
Aí entra a descrença, que é o golpe fatal para a sua
pessoa.
No caso da ambição pelo dinheiro fácil, devemos
diferenciar o médium que cai pelo dinheiro fácil e os que podemos incluir aos
milhares, que são os espertalhões, que usam o nome da Umbanda e de suas
entidades a fim de explorarem a ingenuidade das pessoas de todas as maneiras.
Esses (espertalhões) são bem reconhecidos, pois seus
“terreiros” são vistosos, com roupas multicoloridas, uma grande profusão de
“guias” no pescoço e outros adornos que sabemos serem desnecessários em nossos
cultos.
Vivem e fazem de tudo um ganho, seja em dinheiro ou
facilidades na vida.
Costumam fazer festas por quaisquer motivos, todas
regadas a excentricidades no visual, muita bebida alcoólica e carnes, muitas
vezes, levando essas festas religiosas em ambientes profanos, a fim de
angariarem um grande número de admiradores e outros tantos que gostam de se
apresentarem e se mostrarem em público a fim de terem reconhecimento.
Tudo nesse ambiente é movimento, encenação, panorama e
desfile.
Por ali, tudo se paga.
Desde uma consulta, até os tais despachos e ebós.
Até a famosa camarinha, onde vêem mediunidade em todos;
e aja firmar “santo” na cabeça das pessoas.
São antros de exploração, que chafurdam o nome sagrado
da Umbanda, a pecha de grupo folclórico, a atenderem seus mais mesquinhos
interesses.
São verdadeiras arapucas, onde tudo é duvidoso.
Dentro da Umbanda, é sabido que a prática da magia
branca faz parte, como um recurso Divino, para atender a necessidade prementes
de seus filhos.
Para a feitura de algumas magias, há necessidade de
certos materiais, que corretamente devem ser adquiridos pela pessoa
beneficiada.
Muitas vezes, no caso de um consulente sem condições,
damos o que temos.
Quando realmente há necessidade dessa magia, os nossos
Guias Espirituais pedem o material necessário à pessoa, sem grandes desmandos,
satisfazendo a “Lei de Salva”.
Tudo o que é manipulado pelas nossas entidades espirituais
costumam sempre dar certo, pois tem o discernimento necessário para saberem o
que necessitamos.
Disso tudo surge um grave problema, pelo fato das
pessoas que perambulam pelos “terreiros” encontrarem uma grande facilidade,
achando que é só fazerem um trabalhinho para resolverem a sua vida.
Grande ignorância, quem assim pensa.
Temos que nos reformar interiormente, seguindo os
passos e os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Antigamente, devido à má informação e formação de
sacerdotes e médiuns conscientes da realidade espiritual, muitos faziam do
“despacho” ou de “tais trabalhinhos” uma panacéia para tudo.
Era só ter um probleminha ou problemão, seja ele qual
for que imediatamente tinha um despacho para resolver tal questão.
E haja despacho pra tudo.
Tudo era resolvido no despacho.
E hoje a coisa somente mudou de nome.
Trocou-se o nome despacho para magia.
Tem magia pra tudo.
É só ter um probleminha ou um problemão, seja ele qual
for que imediatamente acha- se uma magia para resolver tal questão. Pode?
Quero ver alguém encontrar um despacho ou magia para
despertar nossa fé, nosso amor, nossa devoção, magia para ser bondoso,
caridoso, humilde.
Magia para se efetuar reforma íntima, para perdão.
Magia para se espiritualizar, ter moral, ter vida
ilibada. Não vêem que essas tais magias é tão somente para coisas matérias?
Para facilitar a vida material?
Não vêem que muitas dessas magias são utilizadas em
momentos de revoltas, demandas, ódios, retorno.
E até (pasmem): “clonar” espíritos.
Infelizmente, é fato real, que na Umbanda estão
aparecendo muito mais “magos” e “mestres”, do que servidores agradecidos,
somente interessados em servir a espiritualidade, tudo fazendo para a honra e a
glória de Deus.
É muito cacique pra pouco índio.
No começo, o médium obedece tão somente o que suas
entidades espirituais pedem para a realização de uma magia.
Com o tempo, esse médium começa a observar e pensa
seriamente na facilidade do dinheiro.
Então, ele entra na “Lei de Salva”, tão conhecida pelos
magistas, e abusa dessa lei em benefício próprio.
Aí começou a imperar nesse médium a ambição pelo ganho
fácil, quando começa a exceder na “Lei de Salva” (dentro da magia), dando a
desculpa que necessita do dinheiro para o seu anjo da guarda, para o cambono,
ou para “pagar o chão”.
Concordamos que deva haver uma remuneração suficiente
para o médium adquirir materiais necessários que consta de certo número de
velas, elementos da Natureza, ou mesmo uma certa quantia de dinheiro suficiente
para que o médium que realizou o trabalho possa utilizar esse dinheiro para a
sua locomoção, ou mesmo comprar materiais necessários à manutenção da sua vida
espiritual, e nunca para sustentar seus vícios e luxos.
Geralmente, pedimos ao interessado o material
necessário à feitura da magia e juntamente uma pequena quantidade de velas ou
outros materiais necessários utilizados no Templo.
Quanto à locomoção, pedimos gentilmente ao interessado
que nos forneça uma condução.
Quando o interessado esta passando por dificuldades
financeiras que impedem a compra dos materiais para a feitura da magia, doamos
de bom grado o que temos.
Jamais aceitamos dinheiro como paga ou mesmo agrado; Se
houver interesse da pessoa em doar alguma coisa, que faça espontaneamente ao
Templo ou a alguma entidade assistencialista, e não ao médium.
As pessoas, pelo fato de quererem uma melhoria de vida
em todos os sentidos, pagam o que for para que seus problemas sejam resolvidos.
Aí está o perigo.
Em primeiro lugar, devemos esclarecer que magia só deve
ser usada quando a pessoa não tem competência momentânea para resolver seus
problemas.
Nesse momento, fazemos uso da magia para levantar essa
pessoa.
Depois do problema urgente resolvido, vamos para a
reeducação da pessoa, reforma íntima, com conselhos, e tudo ordenado dentro de
um conhecimento elevado, principalmente no Evangelho de Jesus.
Nesse momento, o médium, já começando a fazer trabalhos
por conta própria e tudo, geralmente direcionado com Exu e Pomba Gira, vai
utilizando materiais cada vez mais pesados (sangue, carnes, ossos, etc.),
chafurdando tanto ele como a pessoa beneficiada, incorrendo aí no risco de
criar ligações perigosas com o que de mais baixo existe no astral inferior.
Quando esses ditos trabalhinhos saem da linha justa da
magia, até Exu e Pomba Gira se afastam do médium.
O seu Guia Espiritual, como é de praxe, já o alertou
várias vezes e ele não deu ouvidos, pois o dinheiro está entrando que é uma
beleza.
Por ele estar cego e surdo, não ouve a ninguém e, aí, o
seu Guia respeita a sua escolha, pois é sabedor da lei do livre-arbítrio.
Quando numa necessidade verdadeira, esse médium clama
por seu Guia Espiritual, aí ele vê que não tem resposta, fica abalado.
Começa a perceber que o que está à volta dele são
verdadeiros e poderosos quiumbas.
Esse médium começa a fazer tudo o que pode e sabe para
o seu Guia voltar, e nada.
Mesmo assim, não larga do dinheiro fácil, pois está
afundado na ignorância espiritual, quando percebe que esse dinheiro é um dinheiro
maldito, pois as conseqüências são nefastas.
O fim de todos eles é muito triste.
Entram nos vícios, falta de emprego, perdem tudo o que
tinham na vida, pois os Sagrados Orixás os Guias Espirituais e os Guardiões não
acobertam erros de ninguém; esses médiuns se desiludem com a religião,
culpando-a dos seus problemas e, perdendo sua fé na Umbanda, vão a procura de
outras religiões, a fim de se refazerem da desgraça que adquiriram em suas
vidas.
Mas mesmo assim, devido à soberbia, não assumem seus
erros e culpam a um pretenso demônio, o qual desgraçou sua vida, pois estavam
na religião errada, sob a influência desse demônio que dirigia aquela religião.
Geralmente acabam virando ex-pais, ex-mães e ex-filhos
de encosto, o que não deixa de ser verdade, pois esses médiuns nunca serviram a
Deus, aos Orixás e nem aos Guias Espirituais e Guardiões verdadeiros, mas sim,
a encostos.
Deviam sim, observarem que Deus lhes deu uma
oportunidade bendita e redentora na prática da caridade desmedida através da
mediunidade redentora, e eles, por ignorância e muitas vezes maldade,
praticaram os atos mais absurdos, tudo em nome da Umbanda.
Não se esqueçam que somos espíritos endividados, que
estamos encarnados todos sob a pele do cordeiro (que é o nosso corpo).
Todos têm a mesma oportunidade para se erguerem, mas
não temos condições de observarmos quem é quem; aí que cada um semeie bem, pois
Jesus disse:
“A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”, “e
cada um vai colher aquilo que plantou”.
“Quem semeia somos nós, mas quem colhe é Deus Pai Todo
Poderoso”.
O terceiro e último caso é o sexo fácil.
Esse é um dos aspectos mais críticos e perigosos, e um
dos mais difíceis de ser perdoado.
Temos visto, em nossa caminhada pela Umbanda, vários
médiuns caírem pelo sexo.
Inclusive atualmente, médiuns “famosos”, casados,
utilizando-se de sua influência e aproveitando a carência afetiva de algumas
irmãs iludidas por acharem que estão sendo “amadas” por alguém “iluminado” (os
famosos semi-deuses, mestre, magos ou orixás encarnados), forçam uma situação,
e aproveitam-se sentimentalmente e sexualmente, satisfazendo seus sórdidos
desejos.
Esses casos são difíceis de serem perdoados, porque a
moral do médium fica na lama em que ele mesmo se sujou.
Por mais que tente, nunca vai conseguir apagar a
lembrança dos atos cometidos e sempre vai ter alguém a lembrá-lo de sua queda,
pois iludiram, enganaram e usaram pessoas desequilibradas em seus sentimentos.
É uma mancha que, mesmo que nos reabilitemos, nunca
será apagada.
Devido aos envolvimentos existentes com bajulações e
fanatismo, ele constantemente é endeusado.
Daí, para receber elogios do sexo oposto (ou do mesmo
sexo) fica visado, e tem a propensão para se deixar fascinar, quando se vê numa
pessoa muito apessoada.
Quando trabalhamos na luz, constantemente somos
combatidos pelo baixo astral, que envia todas as formas existentes,
principalmente em nossas fraquezas, para que caiamos.
Lembre-se de Jesus: “Orai e vigiai, para não cairdes em
tentação”.
Logo, quando o baixo astral vê uma brecha, e essa
brecha é uma forte predisposição sexual, é aí que eles vêem a oportunidade de
atacá-lo.
Lançam mão de todos os recursos, até conseguirem seus
objetivos.
O médium que está desavisado, por ignorância
espiritual, ou mesmo por ter o espírito doente, cai nas malhas do baixo astral,
e se entrega ao sexo desmedido dentro do ambiente religioso.
Como temos dito, o médium é constantemente avisado
pelos seus Guias Espirituais sobre todos os aspectos que o cercam.
Estão sempre vigilantes, mas acontece que esse médium,
usando de seu livre- arbítrio, já dentro de uma incontida predisposição ao
sexo, cai e vira as costas à moral, repelindo automaticamente toda influência
benéfica que poderia tirá-lo de sua caída.
Tanto pela forte incontinência sexual, como por uma
sexualidade irrefreável com os médiuns do “terreiro”, não há desculpas.
A caída do médium, pelo fato de se relacionar sem moral
com os médiuns do “terreiro”, ocasiona seu fracasso, e nesse caso não há
desculpas.
Quando o médium começa a sofrer as conseqüências do seu
ato insano, vai à procura de Guias Espirituais de outros médiuns, a fim de
resolverem seus problemas.
O Guia Espiritual, como é sabedor da questão, diz que:
“em surra de Guia, eu não ponho a mão” ou “quando Caboclo bate, não reparte
pancada”.
E haja punição.
Após algumas disciplinas necessárias, alguns desses
médiuns se emendam, ficam com medo, e procuram não mais errar, e se voltam às
linhas justas dos trabalhos espirituais.
Porém, a maior parte desses médiuns, mesmo passando por
uma disciplina, não se emendam e continuam praticar os mesmos atos, como se
nada houvesse acontecido e infelizmente acabam denegrindo a imagem de suas
vitimas, geralmente dizendo que eles é que estavam sendo seduzidos por uma
pessoa inescrupulosa e que essa pessoa é uma servidora das trevas para
destruí-lo.
Então os Guias Espirituais vêem que não há mais jeito,
e se afastam do médium, deixando-o a mercê da sua própria sorte.
Uma coisa é verdade. Nenhum desses médiuns fracassados
ficou com o seu Guia Espiritual em sua guarda, pois erraram e persistiram no
erro.
O que acontece muito é que esses médiuns costumam dar a
desculpa que estão com uma demanda em cima deles, muito forte.
A força de pemba é tão grande em cima desses médiuns,
que rapidamente fazem com que percam sua fé na Umbanda, e o redirecionam a
outra religião, pois aqui não souberam sorver a Espiritualidade Superior
emanada de nossos Guias Espirituais.
Creio que todos tenham entendido bem tudo o que aqui
está escrito, e compreenderam bem, pois não é o erro em si, porque errar é
humano e todos podemos errar um dia.
A questão é cometer o mesmo erro, é persistir nos
mesmos erros.
Os nossos Guias Espirituais não são carrascos, mas não
podem acobertar nossos erros, e nem a repetição dos mesmos.
Outro fato, até corriqueiro no meio Umbandista é quando
temos pessoas ao nosso lado, dizendo serem nossas amigas, e quando, por
qualquer motivo se afastam de nós, acabam tornando-se “inimigas” e a partir
daí, tudo o que acontece de ruim na vida daquela pessoa é por força de demanda.
A mínima dor de cabeça, falta de dinheiro, mal estar,
sempre será culpa do outro médium ou do outro terreiro que esta demandando com
ele, querendo destruí-lo.
Inclusive, acontece também o fato de que outras pessoas
que também se afastaram daquele terreiro, achegando-se àquela pessoa, através
de comentários e fofocas, com suas mentes conturbadas acabam sendo alertadas
por aquele individuo que estão com uma demanda, também mandada por aquele
terreiro e assim a corrente da discórdia e das mentiras vai crescendo
assustadoramente.
O baixo astral, astuto e inteligente, apossa-se desses
médiuns incautos e através de persuasão mental acabam convencendo-os da
realidade das demandas, inclusive fazendo até “vários videntes” verem a demanda
sendo feita.
Com isso, o médium incauto acaba realizando magias
defensivas e ofensivas, cometendo injustiça e ai sim, caindo de vez nas malhas
do baixo astral que sai vitorioso.
O baixo astral é ardiloso e faz tudo para convencer as
pessoas, utilizando todos os meios a fim de convencê-la, para que acredite
estar sendo prejudicada por outros.
A coisa é grave, pois esses médiuns incautos ainda não
aprenderam o Evangelho, o amor, a bondade, o perdão e a fé.
Quem é sabedor da Lei da Causa e Efeito e da Lei do
Retorno, jamais deveria levantar sua mão contra ninguém, pois teria a certeza
de que a providência Divina estaria do seu lado.'
segunda-feira, 18 de março de 2013
Equilibrio Espiritual
Num templo de Umbanda, nada acontece por acaso, ou melhor na vida uma folha não cai sem que o pai conceda a licença, mas em lugares de reforma íntima como igrajas, templos, sinagogas e etc. è mais nítida sua percepção e o ensinamento que Deus nos quis mostrar com aquele acontecimento.
A harmonia é essencial para que um trabalho espiritual possa fluir normalmente, alguns médiuns tem a prática da meditação, outros de orações repetitivas, outros de concentração, mantras, banhos de errvas entre outras técnicas para se harmonizar, para poder ter um contato mais rápido e mais nítido com sua entidades, mas infelizmente outros médiuns, não respeitam essa lei ou técnicas, chegam estressados, e despreparados para entrar em contato com energias sublimes, nesses casos o médiuns não está compátivel com as energias que ciscundam o templo é há um choque energético, choque este que causa "faíscas", essa faíscas, são desentendimentos com outros méduns que naquele dia estão preparados para tal tarefa.
Vejam por exemplo, o médiuns está numa vibração positivam junto com o templo, pois este se preparou para estar ali, enquanto o médium despreparado está com seu pólo negativo ativo, ao chegar no teplo sente-se que aquele mádum não está se compatibilizando com as energias emanadaspor médiuns preparados.
A preparação mediúnica independe de tempo ou tarimba, dependesim da boa vontade do médium, saebe que no mundo que vivemos é díficil para o médium chegar antes no templo para fazer tais técnicas, mas apenas 5 minutos de concentração já ajudaria muito, mas na maioria dos casos o que acontece é falta de vontade do médium.
Alguns médiuns alegam que independe de sua conduta e conhecimento o trabalho da entidade mas digo que isso é Mentira, pois como pode-se celar um cavalo que não sabe cavalgar, isto é, a entidade merece que seu médium tenha conhecimento, pois fica mais fácil seu trabalho.
Bem segue abaixo um texto muito interessante sobre este assunto.
"Espíritos acomodados, assim como um animal acuado, tendem a atacar coisas que não lhes são familiares, porque isso ameaça sua comodidade. A situação ainda piora quando esse defende alguma filosofia, ideais ultrapassados ou obscuros, então o orgulho não lhes permite admitir o erro. Não tente lhes apontar este fato, porque não vão entender, e vão te atacar ainda mais. Não perca tempo com discussões. Procure analisar tudo isso de uma forma humoradaÉ bobeira acatar as ofensas, a pessoa deve ter a frieza de acolher a ofensa sem se deixar dominar por sentimentos baixos; raiva, ódio, vingança, para que não se contamine.A pessoa que se sente impelida a revidar a uma agressão, prova que ainda dá muita importância para opiniões alheias. Se você não tem aquele mal dentro de si, então pra que dar bola!Seja mais tolerante, aproveite essas situações para eliminar o ego, não seja infantil.Jesus ouviu muitos insultos, seu espírito não acatou nenhum. Se você sabe que não possui aquele mal dentro de si, porque então dar credito ao que foi dito. O ignorante fala sem pensar ou por impulso, discutir é acatar o que foi dito, é quando a ‘carapuça serve’. Então você descobre ai o que precisa ser trabalhado dentro de ti.Quando uma pessoa se empenha na busca espiritual, muito maus podem surgir para serem queimados, seja firme e quando olhar para traz, verá que percorreu uma distancia enorme onde os insultos de antanho não mais lhe afetarão.Ao passear por um jardim e ser picado por um espinho de uma roseira, o erro é teu, nada adianta arranca-la ou pisoteá-la.Aja como um espírito que é o que você é. Ao receber uma ofensa, não se rebaixe para discutir como matéria.
Feche seu coração para o que é imperfeito, ao revidar uma ofensa ou agressão, discutindo, brigando, você abre seu coração interagindo com o imperfeito, e essas coisas vão sair e entrar nele, sintonizando-o com o agressor que a esse ponto já pode ser você mesmo. Se teu coração não é puro, não é assim, colocando essas impurezas pra fora que você vai se ver livre delas, isso alimentará teu ego apenas, o que sufocará ainda mais teu espírito.Teu coração potencializa tudo que há dentro dele, e o que você alimenta.Se ele não é puro, purifique-o acrescentando coisas boas (o que se consegue estudando e praticando espiritualismo) Como um copo cheio de água suja, se você abre uma torneira encima dele, aos poucos a água que há nele irá se tornando limpa e cristalina. O que tem em seu coração é como a água do copo, ele ficará limpo de acordo com a água (estudos e pratica espirituais) que entra, quanto maior o fluxo dessa água, melhor. E um dia você terá um coração tão puro e transparente como a água. Sendo transparente nada encobrirá a Luz que há nele permitindo que seus raios atinjam outros corações."
- Buda Sakya Muni (o sutra do diamante)
A harmonia é essencial para que um trabalho espiritual possa fluir normalmente, alguns médiuns tem a prática da meditação, outros de orações repetitivas, outros de concentração, mantras, banhos de errvas entre outras técnicas para se harmonizar, para poder ter um contato mais rápido e mais nítido com sua entidades, mas infelizmente outros médiuns, não respeitam essa lei ou técnicas, chegam estressados, e despreparados para entrar em contato com energias sublimes, nesses casos o médiuns não está compátivel com as energias que ciscundam o templo é há um choque energético, choque este que causa "faíscas", essa faíscas, são desentendimentos com outros méduns que naquele dia estão preparados para tal tarefa.
Vejam por exemplo, o médiuns está numa vibração positivam junto com o templo, pois este se preparou para estar ali, enquanto o médium despreparado está com seu pólo negativo ativo, ao chegar no teplo sente-se que aquele mádum não está se compatibilizando com as energias emanadaspor médiuns preparados.
A preparação mediúnica independe de tempo ou tarimba, dependesim da boa vontade do médium, saebe que no mundo que vivemos é díficil para o médium chegar antes no templo para fazer tais técnicas, mas apenas 5 minutos de concentração já ajudaria muito, mas na maioria dos casos o que acontece é falta de vontade do médium.
Alguns médiuns alegam que independe de sua conduta e conhecimento o trabalho da entidade mas digo que isso é Mentira, pois como pode-se celar um cavalo que não sabe cavalgar, isto é, a entidade merece que seu médium tenha conhecimento, pois fica mais fácil seu trabalho.
Bem segue abaixo um texto muito interessante sobre este assunto.
"Espíritos acomodados, assim como um animal acuado, tendem a atacar coisas que não lhes são familiares, porque isso ameaça sua comodidade. A situação ainda piora quando esse defende alguma filosofia, ideais ultrapassados ou obscuros, então o orgulho não lhes permite admitir o erro. Não tente lhes apontar este fato, porque não vão entender, e vão te atacar ainda mais. Não perca tempo com discussões. Procure analisar tudo isso de uma forma humoradaÉ bobeira acatar as ofensas, a pessoa deve ter a frieza de acolher a ofensa sem se deixar dominar por sentimentos baixos; raiva, ódio, vingança, para que não se contamine.A pessoa que se sente impelida a revidar a uma agressão, prova que ainda dá muita importância para opiniões alheias. Se você não tem aquele mal dentro de si, então pra que dar bola!Seja mais tolerante, aproveite essas situações para eliminar o ego, não seja infantil.Jesus ouviu muitos insultos, seu espírito não acatou nenhum. Se você sabe que não possui aquele mal dentro de si, porque então dar credito ao que foi dito. O ignorante fala sem pensar ou por impulso, discutir é acatar o que foi dito, é quando a ‘carapuça serve’. Então você descobre ai o que precisa ser trabalhado dentro de ti.Quando uma pessoa se empenha na busca espiritual, muito maus podem surgir para serem queimados, seja firme e quando olhar para traz, verá que percorreu uma distancia enorme onde os insultos de antanho não mais lhe afetarão.Ao passear por um jardim e ser picado por um espinho de uma roseira, o erro é teu, nada adianta arranca-la ou pisoteá-la.Aja como um espírito que é o que você é. Ao receber uma ofensa, não se rebaixe para discutir como matéria.
Feche seu coração para o que é imperfeito, ao revidar uma ofensa ou agressão, discutindo, brigando, você abre seu coração interagindo com o imperfeito, e essas coisas vão sair e entrar nele, sintonizando-o com o agressor que a esse ponto já pode ser você mesmo. Se teu coração não é puro, não é assim, colocando essas impurezas pra fora que você vai se ver livre delas, isso alimentará teu ego apenas, o que sufocará ainda mais teu espírito.Teu coração potencializa tudo que há dentro dele, e o que você alimenta.Se ele não é puro, purifique-o acrescentando coisas boas (o que se consegue estudando e praticando espiritualismo) Como um copo cheio de água suja, se você abre uma torneira encima dele, aos poucos a água que há nele irá se tornando limpa e cristalina. O que tem em seu coração é como a água do copo, ele ficará limpo de acordo com a água (estudos e pratica espirituais) que entra, quanto maior o fluxo dessa água, melhor. E um dia você terá um coração tão puro e transparente como a água. Sendo transparente nada encobrirá a Luz que há nele permitindo que seus raios atinjam outros corações."
- Buda Sakya Muni (o sutra do diamante)
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